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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Rua das Oportunidades.

Eu sempre desço do ônibus no ponto mais longe da minha casa e ao mesmo tempo mais perto do centro comercial do meu bairro. Ambas as referências são bem próximas, a diferença é que no ponto perto da minha casa eu sigo uma reta numa rua vazia; no ponto que passa pelo centro, eu dou uma volta em volta de oportunidades. Prefiro andar mais e arriscar um encontro inesperado, uma conversa boa, um momento simples que me tire um riso, ou que simplesmente me tire um sorriso, do que chegar mais rápido no lugar onde eu posso prever o que pode acontecer. E que mais depende de mim para acontecer. Não vou limitar meus passos e deixar toda uma possível descoberta só pro destino chegar mais rápido até a mim. Não quero esperar, nem atalhar e reduzir minhas experiências. Eu posso seguir o caminho em busca de um destino, e não somente o contrário. Ele pode até ser “pré-definido”, mas não automaticamente aceito. Eu teria um destino na rua vazia, e alguns destinos na rua das oportunidades. 

— Stephany Sousa.

Cena Oculta.

A noite o teatro fecha.
Guardam-se as máscaras,
A atuação encerra.
A noite quando os olhos se fecham,
Abrem-se os prantos.
A realidade começa.
Quando as luzes se apagam,
Quando não há mais platéia,
O show particular começa:
Drama, terror, um romance jamais visto...
A melhor atriz.
Aquela que escondia seus próprios sentimentos,
Se revela.
A história que todos cansaram,
A peça que ninguém quer ver,
O fim que nunca se permite ter.

— Stephany Sousa.